Dez hospitais públicos e particulares têm 108 casos de pacientes infectados pela bactéria hospitalar, conhecida como KPC (Klebsiella pneumoniae CARBAPENEMASE). Apenas três antibióticos têm ação contra a superbactéria.
Medidas de higiene podem evitar a transmissão da bactéria nos hospitais.
A produção dessa enzima, Carbapenemase, confere resitência a todas as penicilinas, cefalosporinas (cefepime, ceftriaxona… ), carbapenêmicos (meropenem, ertapenem… ) e aztreonam. São geralmente susceptíveis a tigeciclina e colistina. O primeiro caso dessa infecção ocorreu em Recife em 2006, no Distrito Federal, a primeira ocorrência foi registrada esse ano. O HCFMUSP já registrou cerca de 70 casos da cepa, resistente a quase todos os medicamentos disponíveis.
A Resistência a Carbapenemicos entre as Enterobacteriaceae está espalhando no mundo todo, e assim como a infecção por MRSA, está cada vez mais comum fora do ambiente hospitalar. Resistência aos carbapenêmicos mais amplamente utilizados, ou seja, imipenem e meropenem, pode ser mediada por uma variedade de mecanismos, incluindo a presença da β-lactamases , as mudanças estruturais nas porinas, e alterações em proteínas de ligação à penicilina. A enzima KPC é o mecanismo de resitência mais comum aos carbapenemicos entre cepas isoladas das Enterobacteriaceae. Enzimas KPC são do tipo A de β-lactamase, responsáveis pela resistência a um espectro extendido de cefalosporinas em adição aos carbapenêmicos; essas β-lactamasese são geralmente codificadas por plasmídeos.”
Clique aqui e veja o estudo publicado no CDC sobre a diversidade de Klebsiella pneumoniae em todo mundo que produzem β-lactamase devido a presença do Gene1 BlaKPC-2.
Texto acima é de responsabilidade do autor: Benício Leão
Para evitar a transmissão da bactérias, profissionais da secretaria visitam os hospitais para lembrar que a higiene é a forma mais eficaz de evitar a infeccção. A secretária de Saúde, Fabíola Aguiar, disse que os hospitais possuem materiais de higiene para conter a disseminação da bactéria.
“Lavar as mãos sempre. Usar álcool em gel, com cuidado, observando todas as áreas da mão, que podem, eventualmente, ficar sujas. Usar equipamentos individuais que constituem barreiras como as luvas, máscara”, disse a secretária ao enumerar as condições para evitar o contágio.
No Distrito Federal, o maior número de pacientes com a “superbactéria” foi registrado no Hospital de Santa Maria (região administrativa a 45 km de Brasília). Segundo a Secretaria de Saúde, no ano foram registardos 58 casos e 4 mortes no hospital devido à infecção pelo micro-organismo.
Fontes:
http://emedicine.medscape.com/article/219907-overview
http://www.medscape.com/viewarticle/587949_3
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2010/10/bacteria-super-resistente-ja-matou-18-pessoas-no-distrito-federal.html
http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2010/10/bacteria_super_resistente_matou_18_pacientes_no_distrito_federal_115570.html
http://dftv.globo.com/Jornalismo/DFTV/0,,MUL1623179-10040,00-SUPERBACTERIA+JA+MATOU+PACIENTES+DA+REDE+HOSPITALAR.html
http://www.cdc.gov/NCIDOD/eid/vol12no08/06-0291.htm
Crítica do Jaleco Vida:
O Álcool é um agente bacteriostático, ou seja, inibe a proliferação bacteriana enquanto estiver sobre a superfície da pele, após evaporar, não há mais esse efeito. A limpeza das mãos deve ser recomendada unicamente através da lavagem completa das mãos, o álcool gel serve somente para emergências.
O Álcool é um agente bacteriostático, ou seja, inibe a proliferação bacteriana enquanto estiver sobre a superfície da pele, após evaporar, não há mais esse efeito. A limpeza das mãos deve ser recomendada unicamente através da lavagem completa das mãos, o álcool gel serve somente para emergências.
O Departamento de Microbiologia do Hospital Freeman – UK descreve um experimento para ver se o Enterococcus sobrevivia na roupa hospitalar, após o processo (industrial) de lavagem. As cepas de Enterococcus spp estudadas (retiradas de casos de infecção hospitalar) conseguiram sobreviver por até 30 minutos a oitenta e cinco graus centígrados. As bactérias vivem por quanto tempo em um tecido? As roupas lavadas em casa apenas eliminam a sujidade, mas não são esterilizadas.
O uso de um Equipamento de Proteção Individual do tipo jaleco para o profissional da saúde é negligenciado, sendo esse, classificado como “uniforme” pela maioria das instituições. Tal classificação transfere ao trabalhador a responsabilidade com a assepsia de seu “uniforme”, desonerando assim a instituição de suas obrigações legais. Essa negligência/imprudência coloca em risco não só o profissional e os pacientes, mas também a sua família, amigos, além da comunidade externa ao hospital. Pode gerar muitos prejuízos tanto para os pacientes quanto para a instituição e para o profissional de saúde que o atender.
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