terça-feira, 3 de novembro de 2009

Plantas que curam... e que matam

Por que tanta gente acredita que ervas só fazem bem?
CRISTIANE SEGATTO

Quatro em cada dez americanos recorrem a algum tipo de terapia alternativa para cuidar da saúde. Um dos recursos mais procurados são os fitoterápicos, em forma de cápsulas ou chás. A informação faz parte de uma pesquisa divulgada pelo Centro Nacional de Medicina Complementar e Alternativa (NCCAM). Esse é um órgão do governo americano que pretende regulamentar o setor e submeter as terapias a estudos científicos.

É um esforço para lançar luzes numa área cheia de crenças infundadas. E também para comprovar e reconhecer os benefícios de práticas tradicionais que podem melhorar a qualidade de vida da população. Vinte e oito prestigiadas universidades, como Harvard, Columbia e Duke, participam dessa iniciativa.

Até recentemente, o casamento entre os tratamentos convencionais e as terapias alternativas parecia impossível. Havia radicais dos dois lados. O que se vê hoje nos Estados Unidos é uma tentativa de harmonizar as duas áreas. Esse esforço deu origem a um novo campo que tem sido chamado de medicina integrativa.

Há um movimento semelhante no Brasil - ainda que menos organizado. Não se sabe, por exemplo, quantos brasileiros consomem chazinhos e outras formas de fitoterapia ao mesmo tempo em que se tratam com medicamentos alopáticos. Não estranharia se uma pesquisa demonstrasse que mais da metade da população faz isso.

Temos no Brasil o costume de achar que tudo o que é natural é necessariamente benéfico. Sobre o hábito de tomar chazinhos da vovó para enfrentar os mais diversos incômodos, há um ditado bastante conhecido: “Se não fizer bem, mal não faz”. Essa ideia está arraigada na cultura nacional, mas é totalmente equivocada.

“É um erro pensar dessa forma. A natureza tem venenos poderosos”, diz o pesquisador João Ernesto de Carvalho, do Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Ele é especialista em Farmacologia e Toxicologia.

Carvalho faz um importante alerta: “Quase 100% das escolas médicas não tem a disciplina de fitoterapia”, diz. “Os médicos desconhecem as plantas medicinais e como elas podem interferir na ação dos remédios que eles receitam”, afirma.

Esse é um grande problema. As plantas medicinais interferem na forma como os remédios convencionais agem no organismo. Podem inibir ou exacerbar a ação deles. Alteram o metabolismo dos medicamentos. Eles podem perder a eficácia ou se acumular no organismo.

Nem os médicos, nem os pacientes se dão conta disso. Quem toma uns chazinhos ou umas cápsulas naturais não conta ao médico. Acha que a informação é irrelevante ou teme ser ridicularizado.

Precisamos aprender que essa informação pode fazer toda diferença. Alguns exemplos de interações perigosas entre ervas e remédios:


* A pata-de-vaca (Bauhinia forticata) é uma planta popularmente usada contra o diabetes. O chá dessa erva pode causar hipoglicemia no diabético. Sem saber que esse efeito é provocado pelo chá, o médico pode achar que é necessário reduzir a dose dos remédios. Se isso for feito e a pessoa parar de tomar o chá, os níveis de açúcar no sangue podem subir. “Essa oscilação pode trazer sérios danos ao tratamento e à saúde do paciente”, diz Carvalho.

* Cápsulas de alho (Allium sativum) têm efeito antihipertensivo, antitrombótico e antioxidante. São usadas para prevenir doenças cardiovasculares. Mas não devem ser consumidas por pessoas que tomam anticoagulantes orais e aspirina. Uma outra interação muito perigosa: cápsulas de alho podem reduzir a atividade dos antivirais usados no tratamento da aids.

* A erva-de-são-joã o (Hypericum perforatum) costuma ser usada para ajudar a combater a depressão. Muitos pacientes de aids que sofrem de depressão costumam tomar chás dessa erva. Mas atenção: ela também reduz a concentração das drogas anti-HIV no sangue. O tratamento perde eficácia. É ou não é um assunto sério?

* O chá verde (Camellia sinensis) é usado como antioxidante e para ajudar a reduzir os níveis de colesterol. Mas não deve ser usado junto com drogas vasodilatadoras coronarianas ou com a teofilina, um broncodilatador pulmonar.

* O gengibre (Zingiber officinale) ajuda a reduzir náuseas e cólicas. Também estimula a circulação e a digestão. Mas pode provocar fortes reações gástricas. Também não deve ser usado junto com remédios anticoagulantes.

* O suco da toranja (Citrus x paradisi), também chamada de grapefruit, contém uma substância que inibe o metabolismo de remédios contra a hipertensão. Quem tem o costume de tomar esse suco frequentemente (o que é comum nos Estados Unidos) corre o risco de sofrer uma crise de hipertensão. E, provavelmente, vai culpar os remédios pela falha.

Esses são exemplos de algumas interações comprovadas pela ciência. Pode ser que existam muitas outras. O desconhecimento é geral. Carvalho acredita que a situação pode se agravar nos próximos meses. Em 2010, o Ministério da Saúde pretende lançar a Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Renafito). A ideia é estimular o uso desses produtos no SUS.

“Se a população e os médicos não forem muito bem orientados sobre o uso desses recursos naturais, é possível que muita gente venha a enfrentar problemas”, afirma Carvalho.

O Ministério da Saúde divulgou uma lista de 71 plantas que considera útil no tratamento de doenças. Agora está na fase de recolher evidências científicas da segurança e da eficácia dessas plantas. A divulgação da lista definitiva está prevista para julho.

“Vamos oferecer um curso aos médicos do SUS para que eles saibam quando e como adotar plantas e fitoterápicos” , diz Katia Torres, consultora do departamento de assistência farmacêutica e insumos estratégicos do Ministério da Saúde.

Os brasileiros - médicos e pacientes - precisam passar por uma mudança cultural, aprender a encarar as ervas de uma outra forma. Não devemos negar o valor dos recursos naturais nem desprezar o conhecimento tradicional dos indígenas e de outros grupos que nos ensinaram a combater tantos males. Precisamos, porém, reconhecer que o que é natural também pode fazer mal.

Até a Segunda Guerra Mundial, a maioria dos remédios era derivada de substâncias encontradas na natureza. Com o surgimento da síntese química, a forma como lidamos com os remédios mudou. É mais fácil observar e comprovar os efeitos colaterais dos medicamentos criados em laboratório. “Foi daí que surgiu a ideia de que os remédios sintéticos são uma coisa perigosa, cheia de efeitos indesejados”, diz Carvalho.

Esses efeitos colaterais existem e são muitos. Mas as plantas não são necessariamente inocentes ou inócuas. Elas também podem produzir graves efeitos indesejados. A diferença é que eles são desconhecidos ou desprezados. Posso dar um conselho? Se você é adepto do chazinho ou das cápsulas naturais não esconda esse fato de seu médico. Ele é muito relevante.


Fonte: http://revistaepoca .globo.com/ Revista/Epoca/ 0,,EMI102167- 15230,00- PLANTAS+QUE+ CURAM+E+QUE+ MATAM.html

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Anvisa anuncia novas regras para farmácias e drogarias

Brasília, 18 de agosto de 2009 - 17h15

A venda de medicamentos pela internet ou telefone deverá garantir o direito do cidadão à orientação farmacêutica. A medida faz parte das Boas Práticas Farmacêuticas, anunciadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) nesta terça-feira (18-08). A resolução RDC 44/09 da Anvisa reforça as regras para o comércio de medicamentos e a prestação de serviços nos estabelecimentos farmacêuticos, desvirtuadas por interpretações pessoais de comerciantes e amparados por leis municipais e estaduais. É o fim da venda, entre outras coisas, de carne e sorvete nesses locais. A partir de agora o comércio pela internet terá normas definidas. Para oferecer medicamentos na web as farmácias deverão existir fisicamente e estarem abertas ao público. Além disso, só serão aceitos endereços “.com.br”. As farmácias e drogarias que quiserem comercializar medicamentos por via remota informarão em seu endereço na internet o nome e telefone de contato com o farmacêutico de plantão para atendimento ao usuário. Além disso, o estabelecimento terá que publicar os alertas sanitários da Anvisa que ficarão à disposição do internauta. De acordo com o diretor-presidente, Dirceu Raposo de Mello, é preciso cuidar do uso adequado de medicamentos e para isso os serviços farmacêuticos devem cumprir o seu papel de prover o usuário com informações corretas sobre o uso racional de medicamentos. “A farmácia é um estabelecimentos diferenciado, não se pode banalizar esse ambiente com produtos que não têm relação com o seu objetivo e que fazem com que o paciente caia em uma armadilha para consumir produtos que envolvem riscos”, explicou Raposo. Segundo o diretor-presidente, a sociedade também ganhará com estabelecimentos que ofereçam uma atenção farmacêutica mais adequada aos usuários de medicamentos. A chamada Atenção Farmacêutica poderá ser oferecida como um serviço. Essa orientação contempla o monitoramento de parâmetros fisiológicos e bioquímicos de pessoas que utilizam medicamentos. O farmacêutico poderá, por exemplo, monitorar a pressão arterial de um cidadão para saber se a medicação para controle da pressão arterial está fazendo efeito. A Atenção Farmacêutica inclui, ainda, a administração de medicamentos injetáveis e inalatórios e o atendimento domiciliar, para a realização dos mesmos procedimentos que serão feitos na farmácia. Outro serviço que poderá ser oferecido nesses estabelecimentos é a perfuração de orelha (lóbulo auricular) para a colocação de brincos. Isso vai permitir que o procedimento seja feito em condições seguras para o usuário. A Resolução determina, ainda, que os medicamentos não poderão mais ficar ao alcance das mãos do usuário em farmácias e drogarias. Mesmo os produtos isentos de prescrição médica deverão ficar atrás do balcão para que o usuário faça a solicitação ao farmacêutico e receba o produto com a orientação necessária. As únicas exceções são os medicamentos fitoterápicos, por via dermatológica e sujeitos a notificação simplificada (ex. Água Boricada, Glicerina, Hidróxido de Magnésio, etc). Os medicamentos isentos de prescrição podem ser adquiridos sem a apresentação da receita do médico, mas isso não significa que eles sejam isentos de risco. Por isso é importante o cidadão receber as orientações do profissional farmacêutico no momento da aquisição.

sábado, 20 de junho de 2009

XXXII Encontro Nacional dos Estudantes de Farmácia ENEF/Campinas-SP - Julho/2009


Chegou mais um Encontro Nacional dos Estudantes de Farmácia - ENEF! Aos que já foram a um dos 31(!) anteriores podem mais uma vez compartilhar a experiência, aos que ainda não tiveram essa felicidade chegou a hora de vir para o “mundo” do ENEF e do movimento estudantil de farmácia (MEF).

Entre os dias 26 de julho á 01 de agosto a cidade de paulista de Campinas vai receber estudantes de farmácia do país inteiro (até o Acre estava em Goiânia/2008!hehe) para juntos construírem mais um momento especial do MEF: seu encontro nacional!

INSCRIÇÕES: Vamos para o ENEF?

PRORROGADO O PRAZO DE INSCRIÇÕES!

Como será a inscrição?

O CA/DA SERÁ O RESPONSÁVEL POR ENVIAR AS FICHAS DE INSCRIÇÃO PARA O EMAIL CENTRO ACADÊMICO DE FARMÁCIA/UNICAMP: cafarma@fcm.unicamp.br, bem como depositar o valor correspondente das inscrições

Quanto será a inscrição?

110,00 1º lote de 18/05 até 19/06

120,00 2º lote de 20/06 até 10/07

140,00 3º lote a partir de 13/07 até 26/07

No dia do encontro 150,00

Como será:

Alojamento: hospedagem no ginásio de esportes, é preciso levar colchão e tudo o que for preciso para se ter um bom momento de descanso. Será permitido levar barraca! Haverá banho quente!

FIQUE LIGADO NAS REGRAS DE CONVIVENCIA DO ENEF ESTIPULADAS EM SEU REGIMENTO INTERNO

*Lembrando que nessa época do ano a temperatura em Campinas é relativamente baixa (inferior a 15°C);




- Mesa de abertura sobre a história dos 15 anos da Executiva Nacional dos Estudantes de Farmácia (ENEFAR), da relação do movimento estudantil de farmácia, sua luta por saúde e educação de qualidade e sua intervenção nos diferentes momentos pelo qual passou o país.

- Mesa de Educação: partindo da análise da Universidade nos dias de hoje, aprofundando para o ensino de Farmácia e finalizando no debate de assistência estudantil e maneiras de manter os estudantes na Universidade;

- Mesa sobre Trabalho: conversar sobre o trabalho e os direitos trabalhistas, atuação do farmacêutico, trabalho em saúde e o papel dos sindicatos na defesa da profissão;

Grupos de Trabalho (GT’s): espaço dinâmico de troca de idéias e opiniões entre os estudantes que estiveram presentes nas mesas, é coordenado por estudantes facilitadores com a função de iniciar o espaço e deixá-lo aberto a contribuições;

Grupo de trabalho temático (GTT’s): diferente do GT, este espaço têm um tema delimitado e um palestrante para trazer elementos ao debate. Temas a serem abordados: Crise (privatizações na saúde e educação e como os movimentos sociais devem se organizar diante dessa conjuntura); Escolas pagas, públicas e EAD; Extensão Universitária; Trabalho; Política Nacional de Medicamentos; Movimento Estudantil;

Oficinas técnicas (TERÇA-FEIRA 28/07 - tarde)

1) Experimentação animal

2) Yoga para saúde integral confirmada

3) Residência Multiprofissional e ESF

4) Farmácia como estabelecimento de saúde confirmada

5) Farmácia Viva

6) Drogas de abuso confirmada

7) Farmacovigilância

8) Química forense confirmada

9) Propaganda de medicamentos

10) As bases da Atenção Farmacêutica confimada



Oficinas artísticas (TERÇA-FEIRA 29/07 manhã)

1) Movimemento Funk é cultura. Apafank confirmada

2) Como ver o mundo através das lentes? “Fotografia” confirmado

3) Malabares

4) Teatro do Oprimido

5) Arte no laboratório confirmado

6) Jogo das opressões

7) Rádio comunitária

8) Hospitalhaços

9) Jogos cooperativos

10) Capoeira confirmado



Oficinas de formação política (SEXTA-FEIRA 31/07 manhã)

1) Como fazer o DAS? confirmado

2) Fundações Estatais de Direito Privado, OCIPS e OS

3) Rosa Luxemburg (Thysa) formação política confirmado

4) Reciclagem e consumo consciente confirmado

5) AEPET. Sobre Petrobrás e posicionamento da entidade. Presidente da AEPET: Fernando Siqueira. confirmado

6) Metodologias ativas de ensino-aprendizado confirmado

7) Saúde das populações do campo e da floresta

8) Ligas Acadêmicas

9) Pró-saúde e PET saúde

ATO PÚBLICO: Intervenção do MEF na cidade de Campinas com as nossas bandeiras de lutas e reivindicações. Este ATO será construído por todas e todos que estiverem no ENEF e é resultado da pluraridade de idéias!

Além disso os membros dos CA/DA’s tem espaço para debater e as escolas que não CA/DA tem é um bom momento de conhecer:

Conselho Regional das Entidades Estudantis de Farmácia – CoREEF

Conselho Nacional das Entidades estudantis de Farmácia – CoNEEF

sábado, 13 de junho de 2009

Projeto de Lei institui piso salarial para farmacêuticos


A Secretária-Geral do CFF, Lérida Vieira; o Deputado Federal Mauro Nazif, autor do Projeto de Lei que institui o piso salarial para farmacêuticos; e o Presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos



Brasília, 10.06.09

O Deputado Federal Mauro Nazif (PSB-RO) apresentou, no dia 04.06.09, à Mesa da Câmara, Projeto de Lei (PL) que institui o piso salarial nacional para os farmacêuticos, quaisquer que sejam as suas atividades e segmentos de atuação. O piso fixado na matéria é equivalente a dez salários mínimos, ou seja, R$ 4.650,00, em valores de maio de 2009. A elaboração do PL contou com a participação do Conselho Federal de Farmácia (CFF).

“Não é possível que um profissional que ficou de quatro a cinco anos na graduação – e muitos ainda passam dois ou mais anos na pós graduação, pois precisam qualificar-se, permanentemente – , e que é comprometido com a saúde, tenha que desenvolver três ou mais atividades estressantes para, no final, ter uma remuneração que mal dá para cobrir as suas despesas”, argumentou o parlamentar, que é médico, em entrevista ao “Site do CFF”.

O Projeto de Lei do Deputado Mauro Nazif evoca a legislação trabalhista brasileira, que determina uma série de garantias de remuneração devida aos trabalhadores. Na Constituição Federal, a proteção está prevista no Artigo 7°: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho”.

ARGUMENTAÇÃO – Mauro Nazif argumenta que profissionais de várias atividades, principalmente as relacionadas à saúde, além de uma carga horária elevada, acumulam mais de um emprego, com o objetivo de conseguir uma remuneração digna. “Mesmo assim, em muitos casos, esse objetivo não é alcançado”, denuncia.
Diz, ainda, que a jornada de trabalho desgastante, associada ao estresse gerado pelos deslocamentos entre os diversos locais onde prestam serviços, compromete irremediavelmente tanto a saúde do profissional, quanto a qualidade do atendimento ao paciente. “Isso acaba prejudicando a totalidade da população que, a cada dia, tem seu sofrimento aumentado com a deterioração do sistema de saúde do País”, explica o Deputado por Rondônia.

O parlamentar entende que a fixação do piso salarial, por lei, torna-se crucial para o bom desempenho de determinadas atividades, à medida que dará melhores condições de trabalho aos profissionais que, percebendo uma remuneração condizente com suas responsabilidades, poderão exercer o ofício em apenas um estabelecimento. O valor do piso, fixado em R$ 4.650,00 (valores de maio de 2009), tem origem, segundo o Deputado Mauro Nazif, em estudos e informações que levantou junto a farmacêuticos e ao CFF.

PARTICIPAÇÃO DO CFF – A elaboração do Projeto de Lei de autoria do Deputado Mauro Nazif contou com a participação do Presidente e da Diretora Secretária-Geral do Conselho Federal de Farmácia, Jaldo de Souza Santos e Lérida Vieira, além do Consultor Jurídico do órgão, Antônio César Cavalcanti Júnior. O parlamentar pelo PSB de Rondônia elogiou a atuação do CFF: “Tenho que enaltecer a bonita luta do Conselho Federal de Farmácia, aqui no Congresso Nacional, em favor da criação do piso salarial para os farmacêuticos” , concluiu Nazif.

COMO NUNCA SE FEZ – O Presidente do CFF destacou que o órgão vem fazendo em favor da profissão farmacêutica, nos últimos dez anos, aquilo que nunca se fez, em toda a história da Farmácia. “Vale salientar que, além das atividades fim, previstas em lei, o CFF incorporou outras lutas, inclusive as que não são de sua alçada. Uma delas é a de apoiar iniciativas, como o Projeto de Lei que institui o piso salarial para os farmacêuticos de cuja elaboração nós participamos” , declarou Souza Santos.
O Presidente do CFF chamou a atenção para as discrepâncias regionais relacionadas ao piso salarial. “Há lugares, em que o piso é de R$ 1.200,00. Ora, isso não dá para ninguém viver, dignamente”, censurou Souza Santos. Em outros Estados, o piso passa dos R$ 2.500,00. Dr. Jaldo fez questão, no entanto, de citar que há farmacêuticos, como os peritos criminais, que percebem salários acima de R$ 10.000,00.

A Diretora Secretária-Geral do CFF, Léria Vieira, ressaltou o enorme esforço dos farmacêuticos em buscar obstinadamente a excelência profissional. “Eles se atualizam técnica e cientificamente, buscam conhecimentos múltiplos, tudo com o objetivo de servir melhor a população. Por conseguinte, não podem receber salários aviltantes”, explicou Dra. Lérida Vieira.

Garantiu que os farmacêuticos querem servir bem. “E servir bem significa acumular conhecimento e qualificação, o que representa valores que devem resultar em boa remuneração. Por isso, o piso é louvável: ele reduz as desigualdades salariais regionais, resgata a dignidade dos profissionais e propicia que eles invistam mais ainda em qualificação”, concluiu.

Pelo jornalista Aloísio Brandão,
Assessor de Imprensa do CFF.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Voltando à Movimentação!

Depois de alguns meses sem alguma atividade via Blog, o CAFAR está voltando com Tudo!

Após as Eleições para a gestão 2009 / 2010 com a Chapa 2 - "Em Busca de Sua Formação! Confiar é preciso! Acredito e quero mais..." consagrando-se como vitoriosa e assumindo o novo posto, O Blog voltará a funcionar!

Aguardem as próximas Notícias...

Centro Acadêmico de Farmácia Adolpho Ramires - CAFAR
Gestão 2009/2010 - Em Busca de Sua Formação! Confiar é preciso! Acredito e quero mais!

Bem Vindos!

Sejam bem vindos a mais um veículo de informação do Centro Acadêmico de Farmácia Adolfo Ramires.

Aqui você vai poder se atualizar, criticar, elogiar e interagir com o CAFAR da UFRN... afinal de contas o CA é dos acadêmicos..

Fique alerta às novidades e não deixe de nos visitar!
Aproveitem à vontade...