quarta-feira, 22 de junho de 2011

Formação em Foco

 A Comissão de Ensino do Conselho Federal de Farmácia (Comensino/CFF) fará, ainda este ano, um diagnóstico nacional com informações de instituições de ensino superior (IES), que oferecem o curso de Farmácia. A proposta é analisar os dados e elaborar um Plano de Trabalho com o objetivo de promover a completa adaptação das faculdades às reformas implantadas pelas Diretrizes Curriculares, em 2002. A dificuldade de operacionalização das Diretrizes foi o destaque da VII Conferência Nacional de Educação Farmacêutica, evento realizado paralelamente ao VII Encontro Nacional de Coordenadores de Cursos de Farmácia pelo CFF e organizado pela Abenfarbio (Associação Brasileira de Ensino Farmacêutico e Bioquímico), de 8 a 10 de junho, em Brasília.
De acordo com Magali Demoner Bermond, Conselheira Federal de Farmácia pelo Espírito Santo e Presidente da Comensino/CFF, em todas as palestras, cursos e grupos de discussão, o tema recorrente foram as dificuldades, por parte das faculdades, de se adaptarem às reformas implantadas pelas Diretrizes. “Foi um momento ímpar em que os participantes compartilharam suas experiências e dificuldades no cumprimento das Diretrizes e perceberam que existem, sim, diferenças regionais que são contornáveis, e que os maiores problemas estão concentrados em algumas determinações, principalmente, as relacionadas ao ensino integrado e estágio. É preciso esclarecer que há um consenso entre os educadores no que tange a criação ou as determinações definidas pelas Diretrizes. Todos concordam que elas precisam ser aplicadas, mas ainda há dificuldades”, disse Magali Demoner.
FORMAÇÃO - Na solenidade de abertura, as autoridades presentes destacaram a importância da parceria entre Conselhos de classe e instituições de ensino. O Presidente do CFF, Jaldo de Souza Santos, lembrou que já foi patrono e paraninfo de turmas do curso de Farmácia por mais de 300 vezes e, sempre, faz questão de destacar a importância e beleza de ser farmacêutico. “Mas sempre que afirmo isso, me vem a preocupação e dois questionamentos: será que estamos formando bem este profissional? Será que ele está realmente preparado para atender a sociedade? Nós, dirigentes do CFF e Abenfarbio e vocês, educadores, somos responsáveis. O CFF está de braços abertos para sugestões e projetos”, completou Jaldo de Souza Santos.
O Presidente da Abenfarbio, Carlos Cecy, conclamou a todos a participarem ativamente dos debates, apresentar sugestões, soluções e problemas. “A programação foi cuidadosamente elaborada para que professores, educadores e estudantes pudessem expor suas críticas e dúvidas; bem como tivemos a oportunidade de apresentar as orientações emanadas dos Ministérios da Educação e Saúde, sem contar que todas as discussões foram permeadas pelas Diretrizes”, disse Cecy.
A programação contou com palestras, como “Planejamento acadêmico: do plano de aprendizado à avaliação”; “Metodologias de ensino que contribuem para a atuação multiprofissional”; “Ética: transversalidade na formação”; “Dez anos de diretrizes curriculares: estratégias indutoras de transformação”.
A Diretora do Departamento de Gestão da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, ministrou a palestra “Novas Políticas Educacionais”, e destacou o papel estratégico da educação na saúde. “Saúde se faz com gente. Por isso, um dos princípios da política de educação para o SUS é integrar o ensino com o trabalho em saúde”, disse.
GENERALISTA – o Vice-Presidente da Abenfarbio, Geraldo Alécio, lembrou que as vantagens da formação generalista comparada à formação por habilitações, também, foram apontadas pela maioria dos presentes. De acordo com Alécio, vários participantes afirmam que farmacêutico formado pelo novo modelo está melhor preparado para o exercício profissional, embora alguns manifestassem preocupação com a possível redução dos conteúdos de Análises Clínicas, durante a montagem da nova matriz.
“De qualquer forma, a Comensino e a Abenrfarbio ressaltaram, durante o evento, a importância do domínio dessa área mesmo para aqueles profissionais que não pretendem atuar diretamente no laboratório de análises”, completou Geraldo Alécio.
Poucos estudantes participaram dos eventos. Dalmare Anderson, Coordenador da Executiva de Estudantes de Farmácia (Enefar) e aluno da Universidade Federal de Sergipe (UFS), participou de todos os debates e manifestou a preocupação dos discentes. “Nós fazemos parte deste processo, temos o direito e o dever de trazer as nossas vivências e as nossas percepções. Nós, estudantes, também, nos preocupamos com a qualidade do ensino que nos é oferecido e queremos dar as mãos em razão de uma formação cada vez melhor”, disse.
A mesma preocupação foi manifestada pelos professores e coordenadores de cursos. Para Danyelle Marine, Coordenadora de Farmácia das Faculdades Integradas Maria Imaculada de Mogi Guaçu (SP) e Coordenadora da Comissão de Educação do CRF(SP), a Conferência marca o início de um processo de avaliação dos cursos e das instituições para melhor se adaptarem às Diretrizes. “E uma das ações mais importantes neste processo de avaliação é ouvir os egressos, saber que dificuldades encontraram, saber da importância do estágio e, depois, fazer um diagnóstico da realidade do ensino e melhorar e mercado”, afirmou.
Já a professora Rosário Hirata, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP), a oportunidade de conhecer realidades de outros Estados. “O evento foi além das expectativas. Tive a oportunidade de debater sobre tudo que envolve a educação, desde a filosofia, passando pela operacionalidade das Diretrizes, até os problemas, passando, claro, pela incrível troca de experiências com educadores de outras instituições e outros estados”, disse.

HOMENAGENS – durante o evento, o CFF e Abernfarbio homenagearam dois farmacêuticos que se dedicam à educação com qualidade: Zilamar Costa Fernandes e José Aleixo Prates.
“Só tenho a agradecer a todos os companheiros de trabalho e, claro, a todos que acreditam que a educação é o melhor caminho. Sinto-me muito honrada com gestos de reconhecimento como este e, para mim, um dos melhores gestos de reconhecimento é encontrar com vocês professores e coordenadores que me recebem com um agradecimento e me chamam de professora”, declarou Zilamar Fernandes.
Por recomendações médicas, José Aleixo Prates não pôde comparecer ao evento e foi representado pelo seu filho, Júlio César Mendes e Silva, que agradeceu à Diretoria do CFF pela amizade e generosidade com que seu pai, sempre, foi recebido. “A vida do meu pai confunde-se com a história da Farmácia, e essa homenagem de duas instituições farmacêuticas é a realização de um sonho”, finalizou.
ELEIÇÕES – No dia 09 de junho, durante a Assembleia Geral da Abenfarbio, foi realizado o processo eleitoral para a Diretoria e Conselho Fiscal da entidade para o quadriênio 2011 – 2015. A única chapa inscrita – “Educação com qualidade” - foi eleita, por unanimidade, e é constituída pelos farmacêuticos:
Presidente: Carlos Cecy
Vice-Presidente: Geraldo Alécio de Oliveira
Secretária Geral: Eula Maria de Melo Barcelos Costa
1º Secretário: Celso Spada
Tesoureira: Gilcilene Maria dos Santos
1ª Tesoureira: Ilza Martha de Souza

Conselho Fiscal
Soraida Sozzi Miguel
Nilza Bachinski
Flávia Valladão Thiesen
Júlio César Mendes e Silva
Ângela Maria de Carvalho Pontes

Fonte: CFF
Acessado dia: 22 de junho de 2011
Autor: Veruska Narikawa

Resultado da eleição do Centro Acadêmico Adolpho Ramires 2011 - 2012

Bom dia!
Venho aqui informá-los que a Chapa 1 (Garra e Inovação) foi eleita com 94,04% dos votos. As cédulas estão no CAFAR, caso alguém queira a recontagem, que deve ser requerida até o dia 23 de junho de 2011.

Att,
Diego Marques
Coordenador de Comunicação

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Fora Micarla deixa Câmara e divulga carta

O Movimento Fora Micarla desocupou as dependências da Câmara Municipal de Natal , após acordo com os vereadores, e divulgou carta em resposta ao desagravo de mulheres à prefeita Micarla de Souza: Eís o teor do documento:

Carta de resposta ao documento “Desagravo a nós mulheres” dirigido às manifestações do movimento #FORA MICARLA

Nós, integrantes do acampamento “Primavera sem borboleta”, vimos publicamente nos manifestar em resposta à notícia publicada no site oficial da prefeitura do Natal, na data de 15 de junho de 2011, intitulada
“Grupo de 300 mulheres faz ato de desagravo a prefeita Micarla de Souza”.
Na citada notícia, é relatado o fato de um grupo composto por 300 mulheres ter redigido e assinado um documento de repudio às manifestações contra a prefeita Micarla de Souza, chamado “Desagravo às mulheres”.

Compreendemos que nossas críticas não se direcionam a pessoa Micarla de Sousa enquanto mulher, mas a má administração pública que ela e seus aliados vêm exercendo na cidade do Natal.
Acreditamos que as mulheres devem, SIM, ocupar espaços de poder, devem SIM buscar autonomia e reconhecimento e devem SIM executar projetos políticos que garantam direitos sociais para os trabalhadores e trabalhadoras tanto no plano institucional, como não institucional.

Declaramos que o #ACAMPAMENTO PRIMAVERA SEM BORBOLETA é um território livre de sexismo, onde compartilhamos de forma paritária todas as comissões e atividades.
Concordamos que deve ser denunciada, enfrentada e eliminada qualquer prática de violação de direitos humanos das mulheres, e de todas as minorias. Por isso procuramos direcionar dentro do acampamento ideais e práticas que visam emancipação de homens e mulheres e esse é um dos motivos de nos somarmos ao Movimento #FORA MICARLA.

Não concordamos com o discurso que relaciona a ingerência da gestão de Micarla de Sousa com o fato de ela ser mulher. Inclusive, repudiamos e criticamos a forma como em sua campanha foi exaltado e utilizado o fato de ela ser mãe e esposa, preocupada em cuidar da cidade.
Nossas criticas não são personalistas, mas querem sim apontar as irregularidades e ineficiências que a população vem observando.

As mulheres que estão prestes a dar a luz a uma criança se deparam com as más condições em que se encontra a maternidade Leide Morais do bairro Nossa Senhora da Apresentação, se deparam com a inatividade de inúmeras creches, com a inexistência de suficientes Casas de Apoio, com a falta de medicamentos nos postos de saúde, com aumento no valor das passagens no transporte público.
São as mulheres que assumem o cuidado de crianças e idosos e são as mulheres que majoritariamente utilizam o transporte público.

A má administração de Micarla de Sousa, prefeita, mãe, esposa, jornalista e residente na cidade do Natal, atinge diretamente a vida das mulheres natalenses que lutam para criar seus filhos, administrar uma casa, administrar a vida pessoal e profissional e as barreiras do dia-a- dia de ser MULHER.
Atenciosamente,
Integrantes do acampamento “Primavera sem borboleta” – Movimento #foramicarla

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