domingo, 25 de março de 2012

INVESTIMENTO - Mais R$ 1,9 bilhão para fortalecer atenção básica

O Ministério da Saúde garantiu R$ 1,9 bilhão a mais no orçamento deste ano para investimentos na Atenção Básica. O recurso foi pactuado nesta quinta-feira (23) durante a segunda reunião ordinária deste ano da Comissão Intergestores Tripartite, que reúne representantes da gestão federal, estadual e municipal do Sistema Único de Saúde. Os recursos adicionais começam a ser transferidos para os municípios a partir do próximo mês, correspondendo a um reajuste de 14,3% nas partes fixa e variável do Piso de Atenção Básica (PAB).

Com este incremento financeiro, as secretarias municipais de saúde poderão investir em estruturação, construção e ampliação de Unidades Básicas de Saúde.Ao assegurar o novo recurso para a Atenção Básica, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destaca que o investimento vai ajudar a diminuir a diferença entre as grandes cidades e os municípios menores na assistência à população. “Com mais estes recursos, toda a população brasileira ganha mais saúde. Principalmente as que mais necessitam”, afirma o ministro.

AUMENTOS– O chamado PAB Fixo é calculado por habitante e leva em conta as características locais, como percentual da população em extrema pobreza, densidade demográfica, Produto Interno Bruto do município, população com plano de saúde, a quantidade de pessoas que recebem Bolsa Família, entre outras variáveis. A partir de abril, o valor mínimo repassado pelo Ministério por habitante passará de R$ 18 para R$ 20 e o máximo, poderá chegar a R$ 25.

O aumento significa que, por exemplo, uma cidade com 50 mil moradores, que em 2010 recebia do Ministério da Saúde R$ 900 mil destinados à Atenção Básica passará a receber R$ 1,2 milhão esse ano. Os municípios podem destinar esse recurso para o custeio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), pagar os salários dos profissionais de saúde e adquirir insumos.

Já o PAB Variável é destinado à implementação de programas estratégicos do governo federal, como o Saúde da Família, Saúde Bucal e o Programa de Melhoria e Acesso a Qualidade (PMAQ), um componente de qualidade criado, ano passado, que destina mais recursos para as UBSs que cumprirem metas na qualificação do trabalhados das equipes de saúde.

SAÚDE DA FAMÍLIA– Os repasses referentes ao Saúde da Família e Saúde Bucal receberão aumento de 6,4%. Para os Agentes Comunitários de Saúde, o reajuste do incentivo será de 16,3%. Para os Núcleos de Apoio ao Saúde da Família (NASFs II), chegará a 33,3%. E, em relação ao PMAQ, os municípios poderão receber, a partir de maio e após comprovação da qualificação, até R$ 11 mil por mês.

Atualmente, o país conta com 38 mil UBSs, 32,3 mil Equipes de Saúde da Família, 249 mil Agentes Comunitários de Saúde, 21,3 mil Equipes de Saúde da Família com Profissionais de Saúde Bucal e 1.525 NASFs.

  Fonte: Portal da Saúde - Ministério da Saúde

ATENÇÃO A SAÚDE - Fortaleza ganha UPA 24h na Praia do Futuro

A população de Fortaleza (CE) passa a contar com uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) na Praia do Futuro. A UPA, inaugurada nesta quinta-feira (22), presta atendimento emergencial de baixa e média complexidade durante 24 horas, todos os dias da semana. Esta UPA recebeu R$ 2,6 milhões do Ministério da Saúde para construção da unidade e aquisição de equipamentos. Além disso, será repassado anualmente, para a Secretaria Estadual de Saúde, R$ 3 milhões para o custeio e manutenção dos serviços.

O valor total da UPA foi de 3,54 milhões em obras e mais R$ 800 mil na aquisição de equipamentos. A unidade – localizada na Rua Júlio Silva, nº 440 – tem 1,3 mil metros quadrados e é classificada como Porte III; ou seja, possui uma estrutura de até 20 leitos e capacidade para atender até 450 pessoas por dia. Nesta unidade, as pessoas atendidas são avaliadas de acordo com a classificação de risco à saúde do paciente, podendo ser liberados ou permanecerem em observação por até 24 horas. Se necessário, serão removidos para um hospital de referência. A UPA conta com 128 profissionais de saúde.

REDE– Fortaleza também terá mais três UPAS, que estão em fase de construção. As Unidades de Pronto Atendimento estão inseridas na rede Saúde Toda Hora, que está reorganizando a atenção às urgências e emergências no Sistema Único de Saúde (SUS). A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência (SAMU), que organiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado à situação. O estado do Ceará conta com 27 UPAs habilitadas junto ao Ministério da Saúde.

Fonte: Portal da Saúde - Ministério da Saúde

AVISO DE PAUTA - Atenção, chefe de reportagem

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, apresentam, nesta segunda-feira (26), o balanço do número de casos de tuberculose no Brasil nos últimos anos. O evento ocorre em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra Tuberculose, que ocorre no dia 24 de março. Na ocasião, também será apresentada nova campanha para conscientizar a população sobre cuidados e tratamento para enfrentamento à doença.

O evento terá transmissão, ao vivo, da Web Rádio Saúde .  Após a cerimônia, haverá entrevista coletiva.

Lançamento de Boletim Epidemiológico de tuberculose
Dia: 26/03
Horário: 10 horas
Local: Auditório Emílio Ribas, edifício sede do Ministério da Saúde, bloco G – Brasília – DF

Mais informações
Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde
(61) 3315.3580 – 3315.6258 – 3315.2577

Fonte: Portal da Saúde - Ministério da Saúde

Ministério repassa R$ 30 milhões para hepatites virais

O Ministério da Saúde inicia, nesta sexta-feira (23), o repasse de recursos aos estados e ao DF de recursos específicos para enfrentamento das hepatites virais em 2012. A verba é destinada a iniciativas de prevenção, vigilância, gestão e parceria com a sociedade civil.

O compromisso foi assumido pelo Ministério da Saúde em dezembro de 2011. O repasse deste ano será realizado em três parcelas – para a primeira fase, já foram liberados R$ 9 milhões.

“Trata-se de mais um instrumento que reforça o empenho do governo federal no enfrentamento dessas doenças”, enfatiza Dirceu Greco, diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.

O cálculo da distribuição foi feito a partir de critérios epidemiológicos e de população. A escolha dos municípios prioritários e o valor destinado a cada um deles foi pactuado entre os estados e municípios.
O próximo passo para os estados já contemplados é a elaboração do plano de trabalho para o ano, que deve conter como e onde serão investidos os recursos. Este plano será montado pelo gestor de saúde e submetido à aprovação do conselho de saúde local.

Até o momento, 14 estados se habilitaram e já passaram a receber o financiamento correspondente ao ano de 2011 da ordem de R$ 16,4 milhões. A este recurso somam-se R$ 30 milhões destinados para 2012.
 
Repasse para controle das hepatites virais no Brasil

1ª parcela de 2012
Total de 2012 (em R$)
Acre
                         58.948,33
                       176.845,00
Amazonas
                       283.825,67
                       851.477,00
Amapá
em processo de habilitação
                       163.614,00
Maranhão
                       545.054,00
                    1.635.162,00
Mato Grosso
                       283.999,67
                       851.999,00
Pará
                       638.026,33
                    1.914.079,00
Rondônia
                       141.871,00
                       425.613,00
Roraima
                         37.105,33
                       111.316,00
Tocantins
                       120.212,00
                       360.636,00
Alagoas
                       160.614,67
                       481.844,00
Bahia
                       761.544,33
                    2.284.633,00
Ceará
liberação em andamento
                    1.350.614,00
Espírito Santo
                       202.156,00
                       606.468,00
Goiás
                       342.686,33
                    1.028.059,00
Minas Gerais
                    1.123.578,00
                    3.370.734,00
Mato Grosso do Sul
                       136.225,33
                       408.676,00
Paraíba
                       202.504,00
                       607.512,00
Pernambuco
                       478.733,00
                    1.436.199,00
Piauí
liberação em andamento
                       496.486,00
Rio de Janeiro
                       938.540,33
                    2.815.621,00
Rio Grande do Norte
                       173.690,67
                       521.072,00
Sergipe
                       110.880,67
                       332.642,00
Paraná
                       372.795,33
                    1.118.386,00
São Paulo
                    1.518.717,33
                    4.556.152,00
Distrito Federal
                         91.576,67
                       274.730,00
Rio Grande do Sul
                       382.415,33
                    1.147.246,00
Santa Catarina
liberação em andamento
                       672.185,00
Total
                    8.991.108,34
                   30.000.000,00
 

Ampliado investimento para triagem neonatal pelo SUS

O Secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Helvécio Magalhães, assinou nesta sexta-feira (23), em Belo Horizonte, autorização de transferência de R$ 8,4 milhões para a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O repasse, previsto em termo de cooperação entre as duas instituições, será investido, até 2014, na reformulação do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), com melhorias no teste do pezinho. Também participaram da solenidade de assinatura do termo o reitor da UFMG, Clélio Campolina Diniz, e autoridades locais.

“Vamos fazer um diagnóstico da situação e um plano de ação para cada um dos estados de tal forma que, até 2014, todo o país tenha um nível de excelência em triagem neonatal para seis doenças e ambulatórios e serviços de referência”, explica Helvécio Magalhães. “Vamos investir em treinamento de pessoal, protocolos, avaliação e replanejamento do sistema”, completa o secretário.

O teste do pezinho, obrigatório no país, é a primeira etapa da triagem neonatal. Com o exame, é possível detectar precocemente pelo menos quatro doenças - hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, fibrose cística e doença falciforme. O PNTN abrange, além da realização dos exames e detecção de doenças, o acompanhamento e o tratamento dos pacientes, muitas vezes, durante toda a vida.

Como a maior parte das doenças diagnosticadas pelo teste do pezinho não apresenta sintomas logo após o nascimento, é fundamental que a família busque atendimento médico nos casos suspeitos. “O risco é gerar sequelas graves e irreversíveis no desenvolvimento da criança, que só serão perceptíveis tardiamente. Dependendo da doença detectada, pode-se obter adequada orientação sobre o tratamento”, explica Helvécio Magalhães. 

EXCELÊNCIA– O Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (Nupad) da Faculdade de Medicina da UFMG é reconhecido por sua excelência na triagem neonatal. Ele atuará em todas as etapas da reformulação do programa – desde a montagem de sistema de informações até a capacitação e o treinamento de profissionais. O objetivo do Ministério da Saúde é chegar à cobertura universal dos nascimentos, possibilitando o início precoce do tratamento.

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