quinta-feira, 31 de março de 2011

Afrodisíacos naturais

Está interessado em apimentar sua vida sexual?
Tente adicionar ginseng e açafrão à sua dieta.
Os dois alimentos provaram ser aceleradores do desempenho sexual, de acordo com uma nova revisão científica de afrodisíacos naturais.
A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade de Guelph, no Canadá.

Afrodisíacos com comprovação científica

Você pode também deliciar-se com vinho e chocolate, mas seus efeitos amorosos documentados cientificamente estão todos na sua cabeça.
Fique longe dos mais obscuros mosca espanhola e sapo Bufo. Apesar de supostamente serem reforçadores sexuais, eles na verdade produziram o resultado oposto e podem até ser tóxicos.
Estas são algumas das conclusões do estudo realizado por Massimo Marcone e John Melnyk. Os resultados serão publicados na revista Food Research International.
"Os afrodisíacos têm sido usados há milhares de anos em todo o mundo, mas a ciência por trás das alegações nunca foi bem compreendida ou claramente documentada," disse Marcone. "A nossa é a revisão científica mais aprofundada feita até hoje. Nada havia sido feito com este nível de detalhe até agora."

Sem libido

Há uma grande demanda por produtos naturais que melhorem o sexo, sem efeitos secundários negativos.
Atualmente, condições como a disfunção erétil são tratadas com drogas sintéticas, incluindo o sildenafil (comumente vendido como Viagra) e tadalafil (Cialis).
"Mas essas drogas podem produzir dor de cabeça, dor muscular e visão turva, e podem ter interações perigosas com outros medicamentos. Elas também não aumentam a libido, por isso não ajudam as pessoas que estejam com baixo desejo sexual," disse ele.
Os pesquisadores analisaram centenas de estudos sobre afrodisíacos naturais para investigar as alegações de que eles aumentariam o desejo sexual - psicológica e fisiologicamente.
Para manutenção da qualidade da pesquisa, eles incluíram apenas estudos que usaram controles mais rigorosos.

Afrodisíacos naturais mais eficazes

Os resultados?
Eles descobriram que o ginseng panax, o açafrão e a ioimbina, um produto químico natural extraído da árvore ioimbe, nativa da África Ocidental, melhora a função sexual humana.
As pessoas também relataram aumento do desejo sexual após a ingestão de muira puama, uma planta com flores encontrada no Brasil; raiz de Maca, uma planta da família da mostarda, encontrada nos Andes, e chocolate.
Contudo, apesar de seu suposto efeito afrodisíaco, o chocolate não foi relacionado com maior excitação sexual ou satisfação, segundo o estudo.
"Pode ser que algumas pessoas sintam um efeito de determinados ingredientes do chocolate, principalmente a feniletilamina, que pode afetar os níveis de serotonina e endorfina no cérebro", disse Marcone.
Já o álcool aumenta a excitação sexual, mas inibe o desempenho sexual.
Noz-moscada, cravo, gengibre, alho e âmbar cinza, ou âmbar de baleia - formado no trato intestinal do cachalote - estão entre as substâncias relacionadas ao aumento do comportamento sexual em animais.

Afrodisíacos eficazes

Embora seus resultados deem suporte ao uso de alimentos e plantas para aumentar o desejo sexual, os autores sugerem cautela.
"Atualmente, não há evidência suficiente para apoiar o uso generalizado destas substâncias como afrodisíacos eficazes," disse Marcone. "Mais estudos clínicos são necessários para compreender melhor seus efeitos sobre os seres humanos."

Fonte: Diário da Saúde - diariodasaude.com.br

Alho tem atividade antimicrobiana semelhante à dos antibióticos

Tipos de alho

A utilização do alho nos alimentos e como medicamento se perde nos tempos. Segundo algumas evidências, seu emprego em várias culturas começou há pelo menos seis mil anos.
Hoje se conhecem cerca de 600 espécies de alho e o gênero Allium é frequentemente referência em estudos e utilizado em medicina devido às propriedades antimicrobiana e antiviral, entre outras.
Com base no Allium sativum, comumente consumido no Brasil, e no Allium tuberosum, o conhecido alho nirá, que compõe a culinária japonesa, o professor de química do Cotil (Colégio Técnico de Campinas), da Unicamp, Paulo César Venancio, pesquisou as atividades antimicrobianas dessas espécies em ratos, comparando-as com o conhecido antibiótico amoxicilina.

Alho contra infecções

Segundo o pesquisador, o trabalho foi orientado na busca de uma alternativa para combater as infecções bacterianas mais incidentes hoje. "Os antibióticos utilizados são específicos para cada tipo de cepa de bactérias, observando-se cada vez mais o aumento de suas resistências a eles. A ideia foi então a de buscar alternativas junto à natureza que possam vir a somar como possibilidades a mais no controle das infecções bacterianas", afirmou.
Para Venancio, o resultado das análises dos extratos revelou a presença de compostos orgânicos e organossulfurados responsáveis pela ação antimicrobiana e provavelmente resultantes da degradação da alicina presente no alho.
Os testes in vitro confirmaram a ação antimicrobiana do A. sativum, mas surpreendentemente mostraram que esse efeito não se manifesta no caso do A. tuberosum.
No modelo utilizado para os ratos, os extratos dos dois alhos mencionados nas diferentes concentrações utilizadas foram capazes de diminuir de maneira eficaz e comparável à amoxicilina a infecção estafilocócica.

Alho como antibiótico

Para chegar à escolha do alho, Venancio pesquisou inicialmente quais as plantas que apresentavam melhor eficácia contra infecção, mais especificamente no combate aos Staplylococcus aureus, frequentemente isolado na pele, glândulas cutâneas e em mucosas.
Ao justificar a seleção da bactéria, o pesquisador esclarece que ela, que faz parte da microbiota humana, ao encontrar condições favoráveis, pode entrar na corrente sanguínea e se alojar em vários órgãos ou tecidos e causar efeitos devastadores. Esta bactéria é uma das maiores responsáveis pelas infecções hospitalares.
Moveu-o, ainda, o fato de a Anvisa ter lançado em 2010 uma relação de plantas medicinais em que o alho, tradicionalmente considerado antisséptico, tem esse efeito destacado.
O pesquisador enfatiza que o estudo teve por objetivo principal avaliar in vivo a atividade antimicrobiana de extratos dos dois alhos mencionados sobre a infecção estafilocócica em ratos. Paralelamente, determinou as mesmas atividades in vitro, ou seja, com bactérias cultivadas em laboratório. A comparação dos resultados obtidos nos dois estudos permitiu aventar eventuais efeitos fisiológicos sobre os animais.
Mais ainda: para estabelecer parâmetros com outros trabalhos desenvolvidos, Venancio determinou a composição química dos extratos, ou seja, a qualidade e a quantidade de substâncias neles presentes, o que possibilitaria confirmar aquelas responsáveis pelo princípio ativo.

Suco de alho

Entusiasmado com os efeitos benéficos do alho, o autor enfatiza que qualquer pessoa pode fazer um extrato de alho.
Basta pegar um dente de alho que pesa cerca de 500mg (meio grama), triturá-lo, colocar a massa macerada em meia xícara de água e deixar por 20 minutos.
Segundo ele, ao tomar o suco nas refeições, a pessoa está ingerindo um excelente antimicrobiano.
"Fizemos um estudo que pudesse resultar em algo útil e com resultados práticos que podem prontamente ser utilizados pela população", concluiu.

Receita de alho

Paulo Cesar Venancio defende que, se o médico não desejar prescrever apenas o alho nos casos de infecção, pode associá-lo ao antimicrobiano de forma a alcançar sinergismo. Para ele, a idéia do uso simultâneo é melhorar a ação dos antimicrobianos e quem sabe futuramente recuperar antibióticos que não fazem mais efeito.
A análise química da composição dos extratos se justifica porque o alho é constituído por muitas substâncias, daí a importância de determinar quais estavam presentes nos extratos. Porque, afirma Venâncio, "hoje importa na medicina conhecer isoladamente os compostos presentes para poder isolá-los e identificar os responsáveis pelos princípios ativos". Ele, entretanto, esclarece que seu objetivo foi o de apenas identificar os compostos para poder estabelecer uma comparação com os estudos já existentes.
Diz ele que esse parâmetro precisava ser dado à comunidade científica para que pudessem ser comparadas as composições dos alhos aqui cultivados com os já estudados. Os estudos prévios por ele realizados mostram que os componentes mais ativos são os sulfurados, compostos orgânicos à base de enxofre, provavelmente resultantes da degradação da alicina. O estudo permitiu constatar que esses compostos também são preponderantes nos alhos utilizados.
A ação do alho japonês é pouco conhecida e existem poucos estudos sobre ele. Segundo o autor, o que diferencia seu trabalho dos já existentes é a escolha das bactérias Staplylococcus aureus, as maiores responsáveis pelas infecções hospitalares.

Fonte: Diário da Saúde - diariodasaude.com.br/

Células do coração e ouvido são acionadas por luz infravermelha

Movidos a luz

Cientistas da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, descobriram que a luz infravermelha, que não é vista pelo olho humano, faz as células cardíacas se contraírem e as células do ouvido interno enviarem sinais ao cérebro.
A descoberta poderá ser importante para melhorar a qualidade de implantes cocleares para surdez e permitir a criação de dispositivos para restaurar a visão, manter o equilíbrio e tratar perturbações do movimento, como o Mal de Parkinson.
"Poderemos conversar com o cérebro com impulsos ópticos infravermelhos, em vez de pulsos elétricos," que hoje são usados nos implantes cocleares, diz o Dr. Richard Rabbitt, que coordenou as pesquisas, feitas em animais de laboratório.

Luz para o coração

O estudo também abre a possibilidade de desenvolver marca-passos cardíacos que usem sinais ópticos, em vez de sinais elétricos, para estimular as células do coração, embora o pesquisador afirme que, como os marca-passos eletrônicos funcionam bem "eu não vejo um mercado para um marca-passo óptico na atualidade."
O significado científico da pesquisa está na descoberta de que os sinais ópticos - pulsos curtos de uma onda invisível de um laser infravermelho, transmitido através de uma fibra óptica - podem ativar as células do coração e as células do ouvido interno relacionadas ao equilíbrio e à audição.
Além disso, a pesquisa mostrou que a luz infravermelha ativa as células do coração, chamadas cardiomiócitos, disparando o movimento de íons de cálcio para dentro e para fora das mitocôndrias, as organelas das células que transformam o açúcar em energia utilizável.
Parece ser esse o mesmo processo que ocorre quando a luz infravermelha estimula as células do ouvido interno.

Luz infravermelha

A luz infravermelha pode ser sentida como calor, levantando a possibilidade adicional de que as células do coração e dos ouvidos possam ser ativadas por calor, em lugar da própria radiação infravermelha.
Os pulsos de luz infravermelha de baixa potência usados no estudo foram gerados por um diodo laser, semelhante ao utilizado nos apontadores usados em apresentações - só que, neste caso, o diodo emite uma luz visível.
As células do coração usadas no estudo foram retiradas de camundongos recém-nascidos. Esses cardiomiócitos são responsáveis por fazer o coração bater.
As células do ouvido interno são células ciliadas, e foram retiradas do órgão do ouvido interno que detecta o movimento da cabeça. As células ciliadas foram retiradas de um tipo de peixe que os cientistas usam como um modelo para estudo dos ouvidos humanos.

Implantes multifrequenciais

As células ciliadas do ouvido interno, por exemplo, transformam as vibrações mecânicas do som em sinais que são enviados ao cérebro por meio de células nervosas que se ligam a elas.
Agora os cientistas conseguiram obter os mesmos impulsos acionando as células com luz.
Os implantes cocleares atuais convertem o som em sinais elétricos, que normalmente são transmitidos a oito eletrodos na cóclea, uma parte do ouvido interno, onde as vibrações sonoras são convertidas em impulsos nervosos enviados ao cérebro.
Oito eletrodos podem transmitir apenas oito frequências de som, enquanto um adulto saudável pode ouvir mais de 3.000 frequências diferentes.
Com a estimulação óptica, os eletrodos podem ser dispensados, e um futuro equipamento baseado nesta descoberta poderia enviar centenas ou milhares de frequências.

Fonte: Diário da Saúde - diariodasaude.com.br

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